Ministério da Cultura e Prefeitura de Belo Horizonte apresentam

Maíra Paiva – Oficina “Palavras para secar o tempo”

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A oficina “Palavras para secar o tempo” é ministrada por Maíra Paiva. Através da escrita, a oficina busca estimular a criatividade, registrando as memórias entorno das experiências com a cidade e a passagem do tempo.

A artista propõe uma reflexão sobre a escrita em forma de poesia, narrativa, conto e como um exercício de poética com palavras, desenhos ou grafias para trazer as memórias e experiências entorno do tempo da cidade. O tempo de leitura, escuta e troca, através das conversas sobre a experiência da escrita e seu processo, também é abordado como resultado para desenvolver a parte plástica e visual da intervenção. E a troca feita através desse diálogo é uma ação de compartilhamento de afetos, memórias e experiências, que cria laços entre os participantes e a intervenção proposta.

Maíra ainda apresenta o processo de produção dos cartazes coloridos, revelando os modos de pintura, técnica e formas de escrita, e mostra a montagem do varal poético com os cartazes.

Maíra Paiva é formada na Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Seus trabalhos se caracterizam por uma linguagem híbrida em torno da pintura, fotografia, apropriação, escrita e, principalmente, o desenho. Sempre se interessou pela poética do corpo e seus desdobramentos figurativos, mantendo também uma aproximação com o universo da psicanálise e sua literatura. Seus trabalhos representam a versatilidade de linguagens e suportes, variando entre a narrativa cotidiana da memória do corpo, dos objetos e da natureza. Se caracterizam com cores e linhas orgânicas, dialogando entre o caos e a organização das formas.

Atualmente, desenvolve trabalhos experimentando técnicas de bordado e colagem. Se apropria das  letras como desenho e suas possíveis expressões plásticas e gráficas. Também atua no cenário da arte de rua, explorando o muralismo junto ao stencil e lambe-lambe. Desde 2006, atua na área da saúde mental com oficinas de arte. Fez pós graduação em Arteterapia e desde 2010 trabalha nos Centros de Convivência que fazem parte da rede de serviços substitutivos ao manicômio, coordenando oficinas de Letras, pintura, desenho e mosaico para pessoas em sofrimento mental.

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